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Poesia Sustentável



O QUE POEMA E O QUE É POESIA?





Poesia: Caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem. (FERREIRA, 1993)

A poesia, ou gênero lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice." O sentido da mensagem poética também pode ser", ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).


Gêneros poéticos

Permitem uma classificação dos poemas conforme as suas características. Por exemplo, o poema épico é, geralmente, narrativo, de longa extensão, eloquente, abordando temas como a guerra ou outras situações extremas. Dentro do gênero épico, destaca-se a epopeia. Já o poema lírico pode ser muito curto, podendo querer apenas retratar um momento, um flash da vida, um instante emocional.

Poesia é a expressão de um sentimento, como por exemplo o amor. Vários poemas falam de amor. O poema, é o seu sentimento expressado em belas palavras, palavras que tocam a alma. Poesia é diferente de poema. o Poema é a forma que se está escrito e a poesia é o que dá a emoção ao texto.


Licença poética

A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo-calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").

A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.


Poesia Contemporânea


A poesia contemporânea está a ser produzida com palavras que pulam para “fora da página”. A nova corrente literária, que explora a plataforma da Web não apenas em termos de divulgação, mas também no que se refere à criação, tem chamado a atenção dos estudiosos. O professor Jorge Luís Antônio, autor do livro Poesia Digital: teoria, história, antologias, afirmou a um jornal brasileiro sobre esses artistas recentes: “Alguns fazem apresentações em público, na mesma linha dos dadaístas do Cabaret Voltaire, no começo do século 20. Outros fazem poesia ‘cíbrida’ [contração de ‘híbrido’ e ‘cibernético’], com uso de arte,design e tecnologia. O importante é que todos focam nos aspectos poéticos”.


Considerações Semiológicas

A poesia digital é marcada pela natureza multimidiática. A palavra ganha novos valores ao interagir com recursos sonoros e de vídeo. Não raro é o uso da tridimensionalidade para efeitos de criação artística. Ela pode ser considerada resultado de negociações semióticas com a tecnologia; são elas a mediação, transmutação e intervenção. A mediação poeta-máquina possibilita a assimilação de neologismos e conceitos tecnológicos, ambos aplicados como temas e expressões poéticas. É quando o poeta realiza a semiose (no sentido peirciano) poesia-computador, tomando conhecimento do significado cultural da máquina, que passa a ter valor em sua arte verbal. Outro nível de mediação ocorre na mudança da função predominante da máquina – de pragmática, referencial e objetiva para poética. Isso se dá quando o poeta assimila a linguagem da máquina e intervém nela, lançando mão da criatividade de que dispõe.


Contexto histórico


A relação entre poesia e tecnologia assemelha-se a alguns conceitos da literatura na medida em que repete as teorias “imitativa” e “expressiva” da arte (o Realismo). A realidade interior e exterior é simulação para a tecnologia computacional e a expressão é uma recriação do mundo tecnológico através da arte da palavra. O tecnopoeta, ciente de tal tecnopólio, que é avassalador, encontra-se cercado de uma realidade tecnocentrista que se lhe serve como linguagem poética. Da mesma forma, o poeta romântico na Revolução Industrial criava um mundo subjetivo e idealizado como resposta à realidade extenuante da industrialização. A linguagem tecnológica se transforma em tecnopoética, sedo que a cultura não se rende à tecnologia, mas sofre a intervenção do poeta para fazer dela outra forma de comunicação.








Poema: Obra em verso em que há poesia.

Um poema é uma obra literária geralmente apresentada em versos e estrofes (ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia). Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Segundo vários autores, o poema é um objeto literário com existência material concreta, a poesia tem um carácter imaterial e transcendente.

Fortemente relacionado com a música, beleza e arte, o poema tem as suas raízes históricas nas letras de acompanhamento de peças musicais. Até a Idade Média, os poemas eram cantados. Só depois o texto foi separado do acompanhamento musical. Tal como na música, o ritmo tem uma grande importância.

Um poema também faz parte de um sarau (reuniões em casas particulares para expressar artes, canções, poemas, poesias etc).
Poema: obra em verso em que há poesia.
Poesia: Caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem.


História

Na Grécia Antiga o poema foi a forma predominante de literatura. Os três gêneros (lírico, dramático e épico) eram escritos em forma de poesia. A narrativa, entretanto, foi tomando importância, ficando a poesia mais relacionada com o gênero lírico.
A poesia tinha uma forma fixa: seus versos eram metrificados, isto é, observavam os acentos, a contagem silábica, o ritmo e as rimas. A contagem silábica dos versos foi sempre muito valorizada até o início do século XX quando a obra que não se encaixasse nas normas de metrificação não era considerada poesia. Isto mudou com a influência do Modernismo- movimento cultural, surgido na Europa que buscava ruptura com o classicismo. Atualmente o ritmo dos versos foi liberado e temos os chamados "versos livres" que não seguem nenhuma métrica.
Fonte: Wikipédia


A FRUTA E O LAR
Autor: Leonel de Souza Neto

Lar
doce
laranja
doce
lar








ELE NÃO FALA MAIS DAS FLORES
Autor: Leonel de Souza Neto
Um olhar sombrio
quieto em um canto,
sem dar um pio,
sua mente se inundou
sua paz, ele não mais a encontrou.

Hoje eu falo das flores
e deles não tenho temores ,
ele ouve a sua própria canção
e diz que é horrível,
agora tudo lhe é temível.


Hoje os soldados da paz,
se dão as mãos,
para cantarem a sua canção,
e chorar pelo que ele é:
inconsciente Vandré.




EU AMO
Autor: Leonel de Souza Neto
Eu amo o mundo
eu amo a vida
eu amo o limpo
eu amo o imundo
eu amo a morte
eu amo o idiota
eu amo o rico
eu amo o pobre
eu amo a Deus
eu amo a mim
eu amo a alegria
eu amo a tristeza
eu amo a dor
eu amo o alívio
eu amo as estrelas
eu amo os animais
eu amo a natureza
eu amo a terra
eu amo os mendigos
eu amo a todos,
eu te amo.
















A coleta seletiva de lixo e a importância dos catadores de materiais recicláveis
Para download do artigo click na imagem


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ILHA DAS FLORES - FILME

O premiadíssimo trabalho do diretor Jorge Furtado realizado em 1989 conta a história de um japonês, o Sr. Suzuki, plantador de tomates na região de Porto Alegre. Dona Anete, vendedora de perfumes, percorre a cidade em busca de consumidores para suas mercadorias. De tais vedas, surge o lucro. Com o lucro, Dona Anete vai a um supermercado de Porto Alegre e compra tomates e carne de porco.
No documentário, muitas informações foram apresentadas através de uma linguagem científica com a intenção de “igualar” o ser humano por meio de descrições que denotam a raça humana. Em contrapartida, mostra o desigual tratamento dado aos “iguais” seres humanos, colocando-os inferiores aos porcos.


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JOGUE LIMPO

Lixeiras coloridas facilitam a coleta seletiva, porque com o indicativo de cores fica muito mais fácil identificar a lixeira adequada por exemplo dá para guardar que vermelho nas latas da lixeira é plástico. As lixeiras para a coleta seletiva são coloridas, elas são padronizadas internacionalmente isso facilita sua identificação por qualquer cidadão em qualquer cidade do mundo! (onde haja coleta seletiva – o que infelizmente ainda não ocorre em todo lugar



Saiba quais os são materiais recicláveis e as cores que correspondem nas lixeiras seletivas:


Jogue limpo e não confunda as cores!
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DEVERÍAMOS TER VERGONHA!!!
No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos faz a uma tribo indígena a proposta de comprar grande parte de suas terras, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra ''reserva''. O texto da resposta do Chefe Seatle, distribído pela ONU (Progama para o Meio Ambiente) e aqui na íntegra, tem sido considerado, através dos tempos, como um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio ambiente.
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areias das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência do meu povo. A seiva que pecorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs: o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos radiosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.
Esta água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhe vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas limpidas dos lagos fala de acontecimentos e de lembrançcas da vida de meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhe vendermos nossa terra, vocês lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos, e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção de terra, para ele, tem o mesmo significado de qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã , mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas, talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermeho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro- o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhe vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados
Portanto , vamos meditar sobre sua oferta de compra nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às sua crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra , digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra . Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem: o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra.O homem não tramou o tecido da vida: ele é simplesmente um de seus fios. Tudo que fizer ao tecido fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. È possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos- o homem branco poderá a vir descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra: mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas , e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, ilumindados pela força de Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos da secretos das florestas densa impregnados de cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. È o final da vida e o início da sobrevivência.

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UMERU, ÍNDIO BORORÓ
''Cidade é boa e ruim. Ruim porque acaba com as árvores, acaba com os rios, com a natureza. Ìndio não pode viver assim. Ìndio não pode respirar assim. Civilizado também não pode viver assim. Mas civilizado tem muita pressa e entaão não liga pra viver. Quem tem muita pressa não vive direito, não ouve direito, não vê as coisas direito, não ama sua mulher, seus filhos, seus irmãos.
E civilizado vive sempre apressado. Difícil conhecer civilizado sem pressa. Muito, muito difícil."

''Civililzado é muito nervoso, não é tranquilo, não vê nada, não ouve muito. Por que civilizado derruba as árvores pra não usar? Por que civilizado joga bombas no rio para matar peixe? Por que civilizado mata as fêmeas prenhas? Voltando: agora Bororó tem que cuidar de roça. A roça é a mãe de Bororó. Antes os bichos eram os pais do índio. Tem que ter muito respeito pela natureza.

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Ilha das Flores

O premiadíssimo trabalho do diretor Jorge Furtado realizado em 1989 conta a história de um japonês, o Sr. Suzuki, plantador de tomates na região de Porto Alegre. Dona Anete, vendedora de perfumes, percorre a cidade em busca de consumidores para suas mercadorias. De tais vedas, surge o lucro. Com o lucro, Dona Anete vai a um supermercado de Porto Alegre e compra tomates e carne de porco. No documentário, muitas informações foram apresentadas através de uma linguagem científica com a intenção de “igualar” o ser humano por meio de descrições que denotam a raça humana. Em contrapartida, mostra o desigual tratamento dado aos “iguais” seres humanos, colocando-os inferiores aos porcos.

ESTAMIRA - BRASIL – 2006 121 min

Documentário. Estamira conta a história de uma mulher de 63 anos que sofre de distúrbios mentais e trabalha há mais de vinte anos no aterro sanitário do Jardim Gramacho, um local renegado pela sociedade, que recebe diariamente mais de oito mil toneladas de lixo produzido no Rio de Janeiro. Com um discurso eloqüente, filosófico e poético, a personagem central do documentário levanta de forma íntima questões de interesse global, como o destino do lixo produzido pelos habitantes de uma metrópole e os subterfúgios que a mente humana encontra para superar uma realidade insuportável de ser vivida.

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