Por Karen Hüsemann - Licenciando em História
Já ouvi dizer que “memória é a matéria prima da ciência”. A memória resgata a construção de uma identidade consistente de um determinado povo e não pode ser vista como um processo parcial e limitado de lembrar fatos do passado, ela é a construção de referenciais sobre o passado e presente. Os lugares de memória existem onde o registro acaba, é preciso criar arquivos para lembrança, quando não há memória espontânea. Promover o esquecimento das coisas passadas é perder a história que vai identificar ou perder uma identidade que vai contar a história.
Esta Ciência inexata causa dúvidas em relação às fontes, pois uma vez que uma fotografia, apenas retrata o momento, não podemos saber o que de fato ocorreu naquele dia em relação a tudo que foi visto, falado, usado etc. Os instrumentos utilizados no suporte da memória faz reviver e reconstruir a história, porém nunca se têm a História em sua totalidade, é sempre parcial.
Isto, ao meu modo de entender, não significa que não tenha valor histórico, pura e simplesmente por que não se têm a totalidade do fato através de suas fontes.
É preciso mudar o conceito de que tudo que é histórico faz parte de um contexto de “velho”. É necessária a preservação da memória da história para dar identidade a um determinado povo com a prática da educação patrimonial, modificando as consciências.
Contudo a Memória é necessária, pois sem ela vamos perdendo nossa identidade ao longo do tempo.Um povo sem Memória é um povo sem identidade, não tem História.
Devemos considerar a Memória para a construção de uma interpretação histórica retomando o desenvolvimento do estudo da História e como foi sendo considerada a utilização de fontes.
Se o esquecimento é humano e inevitável, não podemos apagar da memória ou deixar a memória das coisas passadas por que iremos perder a história e identificação de um povo, historicamente isto é inconcebível.
Por mais que os instrumentos utilizados no suporte da memória para reviver a História, não contenha dados precisos ou em sua totalidade, não acredito que, sendo bem estudadas, compreendidas, interpretadas e consideradas fontes que realmente nos traga veracidade do fato, não se possa identificar uma história através de seus lugares de memória.
A História é contribuinte em todas as áreas, pois através de suas descobertas podemos entender o presente e dar continuidade no que já foi começado e precisa ser aprimorado. A história é o tempo a memória é o espaço. Em um menor espaço de tempo através da História podemos solucionar problemas atuais, identificando o porquê do fato ocorrido. Se não se estuda, não tem resposta para o que ocorreu e ficamos sem entendimento para prosseguir com nossas vidas.
Ao pesquisar sobre a problemática, li que há um consenso de que a História não tem mais a pretensão de estabelecer os fatos como realmente aconteceram. No entanto, não há uma resposta definitiva, o jeito é mesmo continuar o estudo da História e as considerações de suas fontes.
O meu entendimento sem pesquisar, sem fazer as leituras dos textos indicados e assistir a vídeo aulas é de que um povo que não tem história, não tem identidade. O que e como vai passar aos seus descendentes, se não existe nada que comprove sua existência um dia aqui nesta terra. Nada, nenhuma foto, nem um pertence, nem uma carta, nem um relato, enfim. Não há como negar que sem memória, não temos identidade. O conflito que existe com a ciência da História vem de que é inexata e por isso se torna incompleta. Sendo assim gera várias formas de pensar e interpretar o fato, causando dúvidas e incredibilidade em vários assuntos. Por isso, acredito ser essencial praticar a educação patrimonial para que se modifique a consciência das pessoas em relação a preservação. historicamente.http://historiaestudoaqui.blogspot.com.br/2013/03/principais-diferencas-e-semelhancas.html
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Leonel Neto